Decreto nº 33.945, de 18 de setembro
de 1992.
(REVOGAÇÃO
TOTAL) [1]
Baixa o regulamento da Lei nº 10.545, de
13 de dezembro de 1991, que dispõe sobre produção, comercialização e uso de
agrotóxico e afins, e dá outras providências.
(Publicação - Diário do Executivo -
"Minas Gerais" - 19/09/1992)
(Retificação - Diário do Executivo -
"Minas Gerais" - 29/10/1992)
O Governador do Estado de Minas
Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 90, inciso VII, da
Constituição do Estado,
D e c r e t a:
Art. 1º - Fica baixado o Regulamento
da Lei nº 10.545, de 13 de dezembro de 1991, que dispõe sobre produção,
comercialização e uso de agrotóxico e afins, e dá outras providências, que com
este se publica.
Art. 2º - Este decreto entra em
vigor na data de sua publicação.
Palácio da Liberdade, em Belo
Horizonte, aos 18 de setembro de 1992.
Hélio Garcia - Governador do Estado.
REGULAMENTO DA LEI Nº 10.545, DE 13 DE
DEZEMBRO DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E USO DE
AGROTÓXICO E AFIM, BAIXADO PELO DECRETO Nº 33.945, DE 18 DE SETEMBRO DE 1992.
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 1º - A produção, manipulação,
embalagem, armazenamento, comercialização, inspeção e fiscalização do comércio,
transporte e uso de agrotóxico, seus componentes e afins, bem como de seus
resíduos e embalagens, são regidos pela Lei nº 10.545, de 13 de dezembro de
1991, e por este regulamento.
Art. 2º - Para os efeitos deste
regulamento, entende-se por:
I - Produção - as fases de obtenção
de agrotóxico, seus componentes e afins, por processo químico, físico ou
biológico;
II - Embalagem - o invólucro,
recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a
conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter agrotóxico ou afim;
III - Rotulagem - o ato de
identificação impressa ou litografada, com dizeres ou figuras pintadas ou
gravadas a fogo, por pressão ou decalque, aplicados sobre qualquer tipo de
embalagem unitária de agrotóxico ou afim, contendo, inclusive, o nome e
registro no Conselho de fiscalização profissional do Responsável Técnico pelo
produto e em qualquer outro tipo de protetor de embalagem que vise a
complementação, sob forma de etiqueta, carimbo indelével, bula ou folheto;
IV - Transporte - o ato de
deslocamento, no território do Estado, de agrotóxico, seus componentes e afins;
V - Armazenamento - o ato de
armazenar, estocar ou guardar agrotóxico, seus componentes e afins;
VI - Comercialização - a operação de
compra, venda, permuta, cessão ou repasse de agrotóxico, seus componentes e
afins;
VII - Usuário de Agrotóxico - pessoa
física ou jurídica que utiliza agrotóxico ou afim;
VIII - Resíduo - a substância ou
mistura de substâncias remanescentes ou existentes em alimento, em outro
produto ou no meio ambiente, decorrente de uso ou não de agrotóxico ou afim,
inclusive qualquer derivado específico, tais como: produto de conversão, de
degradação, metabólitos, produtos de reação e impurezas;
IX - Registro de Empresa e de
Prestador de Serviços - ato privativo do Estado, que concede permissão para o
funcionamento de estabelecimento ou de unidade prestadora de serviços;
X - Cadastro de Produto - ato
privativo do Estado, indispensável para produção, manipulação, armazenamento,
embalagem, comercialização e utilização de agrotóxico ou afim, no território do
Estado de Minas Gerais. [2]
XI - Inspeção - acompanhamento, por
técnicos especializados, das fases de produção, manipulação, embalagem,
armazenamento, comercialização, utilização e destino final de agrotóxico ou afim;
XII - Fiscalização - ação direta dos
órgãos do poder público estadual na verificação do cumprimento da legislação
específica;
XIII - Registro Inicial -
licenciamento ambiental que a empresa produtora, manipuladora e embaladora de
agrotóxico, seus componentes e afins deve obter da Secretaria de Estado de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente;
XIV - Receita Agronômica -
prescrição de tratamento fitossanitário por profissional legalmente habilitado;
XV - Manejo Integrado - conjunto de
práticas agronômicas baseadas no manejo das populações de pragas, patógenos e
plantas invasoras, visando minimizar a utilização de agrotóxico ou afim e
manter a população dos agentes abaixo do nível de dano econômico e viabilizar a
conservação do equilíbrio do agro-ecossistema, com maior produção e menor
custo;
XVI - Receituário Agronômico -
avaliação fitossanitária que indica a utilização de métodos de controle de
praga, doença e planta invasora, de baixo custo, que não comprometa a saúde do
aplicador ou consumidor, e o ambiente;
XVII - Agrotóxico - produto químico
destinado ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de
produto agrícola; nas pastagens; na proteção de florestas nativas ou
implantadas e de outros ecossistemas; e também em ambiente urbano, hídrico ou
industrial que altere a composição da flora e da fauna, a fim de preservá-la da
ação danosa de ser vivo considerado nocivo e também substância ou produto
empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores do
crescimento;
XVIII - Componentes - princípios
ativos; produtos técnicos e suas matérias-primas; ingredientes inertes e
aditivos usados na fabricação de agrotóxico e afim;
XIX - Afim - produto ou agente de
processo físico e biológico, que tenha a mesma finalidade dos agrotóxicos, e
outros produtos químicos, físicos ou biológicos utilizados na defesa
fitossanitária, domissanitária e ambiental, não enquadrado no inciso XVII;
XX - Agente Biológico de Controle -
organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação
genética, introduzido no ambiente para o controle de uma população ou das
atividades biológicas, de outro organismo vivo considerado nocivo;
XXI - Período de Carência -
intervalo de segurança em dias, a ser observado entre a última aplicação de
agrotóxico ou afim e a colheita, ou a ordenha e o abate de animal;
XXII - Princípio Ativo ou
Ingrediente Ativo - substância, produto ou agente resultante de processo de
natureza química, física ou biológica, que confere ação aos agrotóxicos e afins;
XXIII - Produto Técnico - substância
obtida diretamente da matéria-prima por processo químico, físico ou biológico,
cuja composição contenha teores definidos de ingredientes ativos;
XXIV - Matéria-prima - substância
destinada à obtenção direta de produto técnico por processo químico, físico ou
biológico;
XXV
- Ingrediente Inerte - substância não ativa em relação à ação dos agrotóxicos,
seus componentes e afins, resultante dos processos de obtenção desses produtos,
bem como aquela usada apenas como veículo ou diluente nas formulações;
XXVI - Aditivo - substância
adicionada ao agrotóxico ou afim, além do ingrediente ativo e do solvente, para
melhorar sua ação, função, durabilidade, estabilidade e detecção ou para
facilitar o processo de produção;
XXVII - Adjuvante - substância usada
para adequar característica física ou química desejada nas formulações;
XXVIII - Solvente - líquido no qual
uma ou mais substâncias se dissolvem para formar solução;
XXIX - Formulação - produto
resultante do processamento de produto técnico, mediante adição de ingredientes
inertes, com ou sem adjuvante ou aditivo;
XXX - Classificação - agrupamento de
agrotóxicos ou afins em classes, em função de sua utilização, modo de ação e
potencial ecotoxicológico para o homem, os outros seres vivos e o meio
ambiente.
Parágrafo único - A classificação,
no que se refere à toxicidade para o homem, tem a seguinte gradação:
a) Classe I - extremamente tóxico;
b) Classe II - altamente tóxico;
c) Classe III - medianamente tóxico;
d) Classe IV - pouco tóxico.
Capítulo II
Da Competência
Art. 3º - À Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento compete:
I - estabelecer exigências relativas
ao registro de empresa e de prestador de serviços, ao cadastro de produtos
agrotóxicos e afins destinados ao uso nos setores de produção agropecuária, no
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens e
agroindústrias;
II - conceder registro a empresa,
individual ou coletiva, que produza, importe, exporte, manipule, embale,
armazene ou comercialize agrotóxico, seus componentes e afins;
III - conceder registro a empresa,
individual ou coletiva, prestadora de serviços de aplicação de agrotóxico e
afins;
IV - cadastrar produto agrotóxico e
afim, previamente registrados pelo órgão federal competente, a serem
produzidos, manipulados, embalados, armazenados, comercializados e utilizados
no Estado de Minas Gerais;
V - controlar, fiscalizar e
inspecionar o transporte interno, o armazenamento, a comercialização, a
utilização e a disposição de restos e rejeitos de agrotóxico e afim, bem como
as empresas prestadoras de serviços nos setores de produção agropecuária, no
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas e agroindustriais, e nas
pastagens incluídos os respectivos estabelecimentos;
VI - orientar e fiscalizar o destino
final das embalagens de agrotóxico e afim;
VII - manter instalações especiais
para armazenamento, e equipamento destinados à destruição de restos de amostras
e produtos apreendidos em decorrência da ação fiscal;
VIII - amostrar produtos para
avaliação dos níveis de resíduo de agrotóxico, seus componentes e afins;
IX - desenvolver ações de instrução,
divulgação e esclarecimento que assegurem o uso correto dos agrotóxicos e afins;
X - divulgar, anualmente, no Diário
Oficial do Estado, a relação dos agrotóxicos e afins cadastrados com finalidade
fitossanitária, bem como promover divulgação sistemática de cada novo produto
cadastrado ou que tiver seu cadastramento cancelado, neste caso informando o
motivo.
Art. 4º - À Secretaria de Estado da
Saúde compete:
I - estabelecer exigências relativas
ao registro de empresa e de prestador de serviços, inclusive o cadastro de
produtos agrotóxicos e afins destinados à higienização, desinfeção e
desinfestação de ambientes domiciliares, públicos ou coletivos, bem como de
produtos destinados ao tratamento de água de uso em campanha de saúde pública;
II - conceder registro a quem
produza, importe, manipule, embale, armazene e comercialize agrotóxico ou afim;
III - conceder registro a prestador
de serviços de aplicação de agrotóxico ou afim;
IV - cadastrar produto agrotóxico e
afim, previamente registrados no órgão federal competente, a serem produzidos,
manipulados, embalados, armazenados, comercializados e utilizados no Estado de
Minas Gerais;
V - controlar, fiscalizar e
inspecionar o transporte interno, o armazenamento, a comercialização, a
utilização e a destinação de sobras e rejeitos de agrotóxico ou afim, bem como
as empresas prestadoras de serviços de aplicação de agrotóxico e afim
destinados à higienização, desinfestação de ambientes domiciliares, públicos ou
coletivos, inclusive os produtos destina dos ao tratamento de água de uso em
campanhas de saúde pública;
VI - desenvolver ações de instrução,
divulgação e esclarecimento que assegurem o uso correto dos agrotóxicos e
afins;
VII - divulgar, anualmente, no
Diário Oficial do Estado, a relação dos agrotóxicos e afins cadastrados para
uso na higienização, desinfeção ou desinfestação de ambientes domiciliares,
públicos ou coletivos, incluídos os produtos destinados ao tratamento de água
em campanhas de saúde pública, bem como promover divulgação sistemática de cada
novo produto cadastrado ou que tiver seu cadastramento cancelado, neste caso
informando o motivo;
VIII - manter instalações especiais
para armazenamento, e equipamento destinado a destruição de restos de amostras
e produtos apreendidos em decorrência da ação fiscal.
Art. 5º - À Secretaria de Estado de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente compete:
I - estabelecer exigências relativas
ao registro inicial de estabelecimento de formulador e embalador de agrotóxico,
seus componentes e afins;
II - conceder registro inicial a
estabelecimento produtor;
III - controlar, fiscalizar e
inspecionar a operacionalização da indústria, da manipulação e da embalagem,
bem como fiscalizar o transporte e o armazenamento de agrotóxico, seus
componentes e afins, com vista à proteção ambiental;
IV - desenvolver ações de instrução,
divulgação e esclarecimento que assegurem a conservação dos recursos
ambientais, quando da utilização dos agrotóxicos e afins.
Capítulo III
Do Registro de Empresa
Art. 6º - Para a obtenção de
registro na Secretaria de Estado competente, deve o interessado que produza,
importe, exporte, manipule, embale, armazene, comercialize ou preste serviços
de aplicação de agrotóxico, seus componentes e afins apresentar os seguintes
documentos:
I - pré-requerimento com informações
relativas a sua estrutura, a fim de que a Secretaria realize vistoria local
para avaliação;
II - requerimento de registro à
Secretaria caso a vistoria seja favorável;
III - (REVOGADO); [3]
IV - relação do produto a ser
produzido, importado, exportado, manipulado, embalado, armazenado, comercializado
ou utilizado, com seus componentes e composição química;
V - comprovante de pagamento da taxa
de registro.
§ 1º - Cada estabelecimento terá
registro específico e independente, ainda que exista mais de um na mesma
localidade, pertencente à mesma empresa;
§ 2º - Quando um só estabelecimento
produzir, manipular, embalar, armazenar ou comercializar outro produto além de
agrotóxico e afim, será obrigatória a manutenção de instalações separadas para
esses produtos.
§ 3º - Sempre que ocorrer modificação
nas informações da documentação apresentada para o registro do estabelecimento,
deverá a empresa comunicar o fato à Secretaria de Estado competente, no prazo
de quinze dias.
§ 4º - Todo estabelecimento, que
comercialize ou aplique agrotóxico ou afim no Estado de Minas Gerais, deverá
manter relação do estoque existente, bem como o nome comercial dos produtos, e
a quantidade comercializada, e remeter, até o quinto dia útil do mês de início
de cada semestre, relatório do estoque à Secretaria competente.
Capítulo IV
Do Cadastro De Produto
Art. 7º - Os agrotóxicos, seus
componentes e afins, para serem produzidos, importados, manipulados, embalados,
armazenados, comercializados e utilizados no Estado de Minas Gerais terão de
ser previamente registrados no órgão federal competente e cadastrados na
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou na Secretaria
de Estado da Saúde, de acordo com a destinação dos produtos.
Art. 8º - Para a obtenção do
cadastro serão necessários os seguintes documentos:
I - requerimento dirigido à
Secretaria de Estado competente;
II - comprovação de registro do
produto no órgão federal;
III - cópia integral de toda a
documentação exigida para o registro de agrotóxicos e afins no órgão federal
competente, resguardado o sigilo industrial quando solicitado;
IV - comprovante de recolhimento da
taxa de cadastro.
§ 1º - Em caso de dúvida sobre a
nocividade ambiental ou toxicológica do produto, a Secretaria de Estado
requisitará do órgão público ou privado competente informações, exames
laboratoriais ou pesquisas adicionais, às expensas do requerente.
§ 2º - A empresa produtora,
manipuladora, embaladora ou importadora de agrotóxico, seus componentes e afins
prestará obrigatoriamente, à Secretaria de Estado competente, informação sobre
o padrão analítico dos produtos.
Capítulo V
Da Destinação Final de Resíduo e
Embalagem
Art. 9º - É proibida a reutilização
de embalagem de agrotóxico ou afim por usuário, comerciante, distribuidor,
cooperativa ou prestador de serviços.
Art. 10 - É proibida a reutilização
de embalagem de agrotóxico ou afim, devendo ela, após a aplicação do produto,
ser inutilizada pelo usuário de acordo com orientação técnica do fabricante ou
do órgão competente. [4]
§ 1º - As empresas produtoras, os
manipuladores e os embaladores de agrotóxicos e afins deverão identificar as
embalagens recicláveis.
§ 2º - Os usuários de agrotóxicos ou
afim ficam obrigados a destruir as embalagens recicláveis ou a devolvê-las aos
comerciantes onde adquiriram o produto.
§ 3º - O comerciante de agrotóxico
ou afim fica obrigado a receber, de quem comprou produto em seu
estabelecimento, as embalagens recicláveis, bem como mantê-las em depósito
especial até recolhimento obrigatório pela empresa produtora.
§ 4º - A empresa produtora,
manipuladora e embaladora de agrotóxico ou afim deverá recolher,
semestralmente, nos estabelecimentos comerciais, as embalagens recicláveis.
Art. 11 - Salvo quando previamente
expresso em contrato, o proprietário do imóvel é responsável solidariamente com
o parceiro, o meeiro ou o arrendatário pela destinação final das embalagens,
restos e sobras de agrotóxico ou afim, e pela contaminação dos recursos
hídricos, do meio ambiente.
Art. 12 - O descarte de embalagem de
agrotóxico ou afim deverá atender às recomendações técnicas contidas na bula,
rótulo ou folheto relativos aos processos de incineração, enterro e outros.
Art. 13 - O agrotóxico ou afim,
interditado ou apreendido pela ação fiscalizadora, terá seu destino estabelecido
após conclusão do processo administrativo. [5]
Parágrafo único - O agrotóxico ou
afim interditado ou apreendido pela ação fiscalizadora, quando formulado com
especificação diferente da constante do registro, terá seu destino determinado
pela autoridade competente, sob inteira responsabilidade do fabricante ou do
manipulador.
Art. 14 - O agrotóxico ou afim
interditado ou apreendido será, obrigatoriamente, devolvido pelo comerciante e
recebido pelo fabricante, quando ocorrer o vencimento do prazo de validade, ou
recolhido pelo fabricante diretamente do estabelecimento comercial, quando do
cancelamento do cadastro.[6]
Art. 15 - O responsável pela
produção de produto agropecuário ou agro-industrial deverá atender a todas as
recomendações para a utilização de agrotóxico e afim, sob pena de ser
responsabilizado pela presença de resíduos acima do permitido pela legislação.
Capítulo VI
Do Armazenamento e do Transporte
Art. 16 - O armazenamento de
agrotóxico ou afim obedecerá às normas técnicas, fornecidas pelo fabricante
através do rótulo, da bula, de folheto complementar ou juntamente com a
embalagem.
Art. 17 - O transporte de
agrotóxicos, seus componentes e afins, se submeterá às regras e procedimentos
estabelecidos para o transporte de produtos perigosos, na forma da legislação
específica em vigor.
Capítulo VII
Do Receituário
Art. 18 - Os agrotóxicos e afins só
poderão ser comercializados à vista de prescrição feita por profissional
legalmente habilitado.
Art. 19 - A pessoa física e jurídica
que comercialize, importe, exporte ou seja prestadora de serviços na aplicação
de agrotóxico ou afim fica obrigada a manter à disposição da fiscalização, pelo
prazo de cinco anos, o controle de estoque, com as respectivas receitas,
autorizações de importação ou exportação e guias de aplicação.
Parágrafo único - O usuário e o
profissional legalmente habilitado deverão manter em seu poder uma das vias da
receita pelo período de dois anos.
Art. 20 - A receita deverá ser
específica por diagnóstico, sendo permitido, em caso de manejo integrado,
prescrever dose inferior à indicada pelo fabricante.
Capítulo VIII
Da Inspeção e da Fiscalização
Art. 21 - A inspeção será exercida
quando da solicitação de registro de pessoa física, quando empresa individual,
e jurídica, para avaliar e controlar todas as fases da produção, manipulação,
embalagem, armazenamento, comercialização, utilização e destinação final das
embalagens dos agrotóxicos, seus componentes e afins.
Art. 22 - A fiscalização será
exercida:
I - no estabelecimento de produção,
manipulação, embalagem, comercialização, armazenamento e prestação de serviço
de aplicação de agrotóxico ou afim;
II - nos produtos agropecuários e
agroindustriais;
III - nos agrotóxicos e afins;
IV - no transporte de agrotóxico ou
afim por via terrestre, lacustre, fluvial ou aérea.
§ 1º - A coleta de amostra para
análise fiscal será dividida em três partes, de acordo com técnica e
metodologia indicadas pelo órgão fiscalizador.
§ 2º - Constatada qualquer
irregularidade no produto, será ele interditado à comercialização, até
conclusão do processo.
§ 3º - O resultado da análise fiscal
deverá ser informado ao fiscalizado, no prazo de trinta dias, contados da data
da coleta da amostra.
§ 4º - O interessado, no prazo de
dez dias, contados do recebimento do resultado da análise fiscal, poderá
requerer, às suas expensas, perícia, sendo-lhe facultado indicar um perito
legalmente habilitado.
§ 5º - A perícia será realizada em
laboratório oficial, com a presença de peritos do interessado e do órgão
fiscalizador, permitida a assistência do responsável pela análise que deu
origem à perícia.
§ 6º - O pedido de análise pericial
deverá ser atendido no prazo de trinta dias, a contar da data de seu
recebimento.
§ 7º - A parte da amostra, a ser
utilizada na perícia, não poderá ter sido violada, devendo o produto apresentar
condições técnicas de origem, o que será atestado pelos peritos. Verificada a
violação da amostra ou deterioração do produto, não será realizada a perícia,
devendo-se lavrar ata circunstanciada, finalizar o processo de fiscalização e
instaurar sindicância para apuração de responsabilidade.
§ 8º - Da análise pericial serão
lavrados laudos e ata, assinados pelos peritos, sendo arquivados os originais
no laboratório oficial, após a entrega de cópia à autoridade fiscalizadora e ao
requerente. Se os peritos apresentarem laudos divergentes do laudo de análise
fiscal, o desempate será feito por um terceiro perito, designado pela
autoridade competente, realizando-se nova análise, no prazo de trinta dias, nas
amostras em poder do órgão fiscalizador, facultada a presença dos peritos designados
para a análise pericial.
§ 9º - Qualquer que seja o resultado
da perícia de desempate, não será permitida a sua repetição, tendo o seu
resultado prevalência sobre os demais.
Art. 23 - Os inspetores e fiscais
serão profissionais legalmente habilitados e, em suas atividades, terão livre
acesso aos locais onde se processem, em qualquer fase, a industrialização, o
armazenamento, a embalagem, o comércio, o transporte e a utilização de
agrotóxico ou afim.
Art. 24 - A autoridade responsável
pela fiscalização e inspeção comunicará ao fiscalizado os resultados parciais e
finais da fiscalização, aplicando penalidade, quando verificada qualquer irregularidade.
Capítulo IX
Das Infrações
Art. 25 - Constituem infrações para
os efeitos deste Regulamento:
I - produzir, manipular, embalar,
transportar, armazenar, comercializar, importar e utilizar agrotóxico, seus
componentes e afins, em desacordo com as disposições da legislação vigente;
II - produzir, manipular,
comercializar, armazenar ou prestar serviços na aplicação de agrotóxico ou
afim, sem registro na entidade competente; [7]
III - fraudar, falsificar e
adulterar agrotóxico ou afim;
IV - comercializar agrotóxico ou
afim com vazamento, rasura no rótulo ou na embalagem, sem bula, com validade
vencida, falta do número da partida, da data de fabricação e de vencimento, e
sem cadastro; [8]
V - armazenar agrotóxico ou afim sem
respeitar as condições de segurança, saúde e conservação do meio ambiente;
VI - comercializar agrotóxico ou
afim sem receituário agronômico ou em desacordo com a receita, bem como deixar
de devolver o produto com validade vencida; [9]
VII - omitir ou prestar informação incorreta,
quando do registro, do cadastro, da fiscalização ou da inspeção de agrotóxico,
seus componentes e afins;
VIII - utilizar agrotóxico ou afim
em desacordo com os cuidados relativos à saúde, ao meio ambiente e à qualidade
do produto final;
IX - deixar de fornecer, de utilizar
e de fazer a manutenção dos equipamentos de proteção individual do aplicador de
agrotóxico ou afim;
X - deixar de exigir o uso de
equipamento de proteção individual pelo aplicador de agrotóxico ou afim;
XI - deixar de: [10]
a) proceder à tríplice lavagem da
embalagem reciclável de agrotóxico ou afim;
b) perfurar o fundo da embalagem
plástica e metálica de agrotóxico ou afim;
c) manter intacto o rótulo da
embalagem de agrotóxico ou afim;
d) armazenar em sua propriedade
embalagem de agrotóxico ou afim para posterior reciclagem;
XII - deixar de recolher agrotóxico
ou afim com validade vencida ou que tiverem seus cadastros cancelados;
XIII - comercializar agrotóxico ou
afim para empresa distribuidora ou comercial sem registro na entidade
competente; [11]
XIV - utilizar agrotóxico ou afim em
desacordo com o receituário agronômico;
XV - dificultar a fiscalização e a
inspeção ou não atender às intimações em tempo hábil;
XVI - receitar em desacordo com a
legislação e as normas vigentes;
XVII - dar destinação indevida à
embalagem e sobras de agrotóxico ou afim em desacordo com a legislação e as
normas vigentes;
XVIII - Comercializar produto
agropecuário ou agro-industrial com níveis de resíduos de agrotóxico e afim acima
dos permitidos pela legislação pertinente. [12]
XIX - inobservar período de carência
de agrotóxico ou afim.
XX - comercializar ou armazenar
agrotóxico ou afim em estabelecimento, em desacordo com as normas
estabelecidas; [13]
XXI - comercializar, utilizar ou
retirar do estabelecimento agrotóxico ou afim interditado. [14]
Capítulo X
Das Responsabilidades
Art. 26 - A responsabilidade
administrativa, civil e penal, nos casos previstos na lei, recairá sobre:
I - o registrante, que, por dolo ou
culpa, omitir informação ou fornecê-la incorretamente;
II - o produtor que produzir
agrotóxico ou afim em desacordo com as especificações constantes do registro;
III - aquele que deixar de receber
agrotóxico ou afim com validade vencida ou de recolher o produto que tiver o
seu cadastro cancelado; [15]
IV - o profissional que receitar a
utilização de agrotóxico ou afim em desacordo com a legislação e as normas
vigentes;
V - o comerciante que efetuar a
venda de agrotóxico ou afim sem receituário agronômico ou em desacordo com ele
ou que deixar de devolver o produto com validade vencida; [16]
VI - o empregador que deixar de
fornecer ou de fazer a manutenção dos equipamentos de proteção individual do
trabalhador ou que deixar de exigir a sua utilização, bem como o que deixar de
proceder à manutenção dos equipamentos destinados à produção, distribuição e
aplicação de agrotóxico ou afim;
VII - o usuário ou o prestador de
serviço que utilizar agrotóxico ou afim em desacordo com o receituário
agronômico ou que desobedecer ao disposto no artigo 25, inciso XI e suas
alíneas, deste regulamento; [17]
VIII - aquele que concorrer para a
prática ou ocorrência de infração ou dela obtiver vantagem;
IX - o proprietário da terra,
pessoalmente, se agricultor, e solidariamente com o meeiro ou arrendatário, em
razão de uso de área interditada para exploração agrícola ou manutenção de
estoque de agrotóxico ou afim, sem observar as normas estabelecidas e os
cuidados recomendados pelo fabricante através de rótulo, bula, folheto complementar
ou da embalagem. [18]
X - o meeiro e o arrendatário,
quando expresso no contrato de parceria ou arrendamento.
Capítulo XI
Das Penalidades
Art. 27 - Aquele que concorrer para
a prática de infração ou dela obtiver vantagem, ou que produzir, embalar, comercializar,
transportar, armazenar, receitar, usar, aplicar ou prestar serviços na
aplicação de agrotóxico ou afim, der destino indevido às embalagens, sobras e
produtos vencidos, bem como aquele que comercializar produto agrícola ou
agro-industrial com níveis de resíduo acima do permitido pela legislação e
normas vigentes, ficará sujeito à pena de reclusão de dois a quatro anos, além
da multa de cem a mil e quinhentas UPFMG.
Art. 28 - O empregador, o
profissional responsável, ou o prestador de serviços, que deixar de promover as
medidas de proteção à saúde e ao meio ambiente estará sujeito à pena de
reclusão de dois a quatro anos, além da multa de cem a mil e quinhentas UPFMG.
Art. 29 - Cometidas,
concomitantemente, duas ou mais infrações, aplicar- se-á a pena correspondente
a cada uma delas.
Parágrafo único - Além da penalidade
aplicada, o infrator está obrigado a reparar a falta cometida e suas
conseqüências, bem como atender aos dispositivos do Código de Defesa do
Consumidor.
Art. 30 - As penalidades aplicadas
serão publicadas no Diário Oficial do Estado, que registrará a síntese do auto
de infração.
Capítulo XII
Das Penalidades Administrativas
Art. 31 - A infração de disposição
legal acarretará isolada ou cumulativamente, nos termos deste regulamento,
independentemente de medida cautelar de embargo do estabelecimento, de
interdição da comercialização e de apreensão do produto ou alimento
contaminado, a aplicação das seguintes penas, a critério do órgão fiscalizador:
[19]
I - advertência, aplicada por
infração leve;
II - multa de até 1.500 (mil e
quinhentas) UPFMG, aplicada em dobro em caso de reincidência;
III - condenação do produto;
IV - inutilização do produto;
V - suspensão de registro no
cadastro;
VI - cancelamento de registro no cadastro;
VII - interdição temporária ou
definitiva do estabelecimento;
VIII - interdição temporária ou
definitiva da área agricultável;
IX - destruição da produção pendente
e interdição da área, quando se tratar de cultura perene submetida à aplicação
de agrotóxico ou afim de uso não autorizado;
X - destruição da cultura, quando se
tratar de cultura anual ou semI -perene, destinada à alimentação e submetida à
aplicação de agrotóxico ou afim de uso não autorizado;
XI - destruição do alimento que tenha
sido tratado com agrotóxico ou afim de uso não autorizado, ou que apresente
resíduos acima do permitido.
§ 1º - No caso da aplicação de
sanção prevista neste artigo, não caberá direito a ressarcimento ou indenização
ao infrator por eventuais prejuízos.
§ 2º - As despesas referentes à
destruição de produto correrão por conta do infrator.
§ 3º - A autoridade fiscalizadora
divulgará, através de publicação no Diário Oficial do Estado, a decisão final
do processo de fiscalização.
Capítulo XIII
Da Classificação das Infrações
Art. 32 - As infrações se
classificam em leves, graves e gravíssimas.
§ 1º - São consideradas infrações
leves:
a) falta de comunicação de alteração
no registro de agrotóxico ou afim;
b) ausência de controle do estoque
de agrotóxico ou afim em livro apropriado;
c) não-fornecimento da relação do
estoque de agrotóxico ou afim no prazo previsto;
d) comercialização de agrotóxico ou
afim com validade vencida ou identificação incompleta; [20]
e) falta de exposição, em local visível,
do comprovante de registro; [21]
f) falta de identificação da área de
armazenamento e de exposição para o comércio de agrotóxico e afim; [22]
g) comercialização de agrotóxico ou
afim para estabelecimento não registrado; [23]
h) não recebimento, pelo fabricante,
de agrotóxico ou afim com validade vencida e não recolhimento do produto com
cadastro cancelado; [24]
§ 2º - São consideradas infrações
graves:
a) falta de registro do
estabelecimento comercial ou da empresa prestadora de serviço de agrotóxico ou
afim; [25]
b) descarte de sobras e resíduos de
agrotóxico ou afim em desacordo com a orientação técnica do fabricante ou dos
órgãos de agricultura, saúde e meio ambiente; [26]
c) descarte de embalagem de
agrotóxico ou afim sem realizar a tríplice lavagem e em desacordo com a
orientação do fabricante; [27]
d) venda ou aplicação de agrotóxico
ou afim sem receita ou em desacordo com ela, bem como não devolução do produto
com validade vencida; [28]
e) exposição de agrotóxico ou afim
ao lado de produto alimentício;
f) armazenamento inadequado de
agrotóxico ou afim;
g) omissão ou prestação de
informação incorreta por ocasião do registro de agrotóxico ou afim;
h) falta de cadastro de agrotóxico
ou afim;
i) comercialização de agrotóxico ou
afim com rasura no rótulo ou fora de especificação; [29]
j) inobservância do período de
carência após a aplicação de agrotóxico ou afim;
l) não-fornecimento, pelo
empregador, de equipamento de proteção ao trabalhador ou ao aplicador de
agrotóxico ou afim; [30]
m) utilização de equipamento de
proteção e de aplicação de agrotóxico ou afim com defeito ou sem manutenção; [31]
n) comercialização de produto com
resíduo de agrotóxico ou afim acima do permitido.
o) comercialização ou exposição ao
comércio de agrotóxico ou afim com embalagem danificada. [32]
§ 3º - São consideradas infrações
gravíssimas:
a) venda, utilização ou remoção de
agrotóxico ou afim interditado; [33]
b) produção, manipulação,
comercialização, armazenagem e utilização de agrotóxico ou afim sem registro; [34]
c) aplicação de agrotóxico ou afim
não recomendados para a cultura;
d) criação de entrave à fiscalização
de agrotóxico ou afim;
e) falta de atendimento de intimação
da fiscalização de agrotóxico e afim;
f) comercialização de produto
agrícola proveniente de área interditada em razão do uso inadequado de
agrotóxico ou afim;
g) fracionamento, fraude,
falsificação ou adulteração de agrotóxico ou afim;
h) receita de agrotóxico ou afim que
acarrete dano à saúde e ao meio ambiente. [35]
Capítulo XIV
Da Aplicação de Sanção Administrativa
Art. 33 - A advertência será
aplicada na ocorrência de infração leve, no caso de infrator primário, quando o
dano possa ser reparado.
Art. 34 - A multa será aplicada nos
casos não compreendidos no artigo anterior, respeitada a seguinte gradação: [36]
§ 1º - Infrações leves:
1) falta de comunicação de alteração
no registro de agrotóxico ou afim, 446 UFIR;
2) ausência de controle do estoque
de agrotóxico ou afim em livro apropriado, 120 UFIR;
3) não fornecimento da relação do
estoque de agrotóxico ou afim no prazo previsto, 120 UFIR;
4) comercialização de agrotóxico ou
afim com validade vencida ou com identificação incompleta, 1.786 UFIR;
5) falta de exposição em local
visível do comprovante de registro, 49 UFIR;
6) falta de identificação da área de
armazenamento e de exposição para o comércio de agrotóxico e afim, 74 UFIR;
7) comercialização de agrotóxico ou
afim para estabelecimento não registrado, 1.786 UFIR;
8) não recebimento, pelo fabricante,
de agrotóxico ou afim com validade vencida e não recolhimento do produto com
cadastro cancelado, 9.796 UFIR.
§ 2º - Infrações graves:
1) falta de registro do
estabelecimento comercial ou da empresa prestadora de serviço de agrotóxico ou
afim, 9.797 UFIR;
2) descarte de sobras e resíduos de
agrotóxico ou afim em desacordo com orientação técnica do fabricante ou dos
órgãos da agricultura, saúde e meio ambiente, 9.797 UFIR;
3) descarte de embalagem de
agrotóxico ou afim sem realizar a tríplice lavagem e em desacordo com a
orientação do fabricante, 9.797 UFIR;
4) venda ou aplicação de agrotóxico
ou afim sem receita ou em desacordo com ela, bem como não devolução do produto
com validade vencida, 9.797 UFIR;
5) exposição de agrotóxico ou afim
ao lado de produto alimentício, 12.245 UFIR;
6) armazenamento inadequado de
agrotóxico ou afim, 9.797 UFIR;
7) omissão ou prestação de
informação incorreta por ocasião do registro de agrotóxico ou afim, 9.797 UFIR;
8) falta de cadastro de agrotóxico
ou afim, 24.490 UFIR;
9) comercialização de agrotóxico ou
afim com rasura no rótulo ou fora de especificação, 9.797 UFIR;
10) inobservância do período de
carência após a aplicação de agrotóxico ou afim, 9.797 UFIR;
11) não-fornecimento pelo empregador
de equipamento de proteção ao trabalhador ou aplicador de agrotóxico ou afim,
9.797 UFIR;
12) utilização de equipamento de
proteção e de aplicação de agrotóxico ou afim com defeito ou sem manutenção,
9.797 UFIR;
13) comercialização de produto com
resíduo de agrotóxico ou afim acima do permitido, 12.245 UFIR;
14) comercialização ou exposição ao
comércio de agrotóxico ou afim com embalagem danificada, 9.797 UFIR.
§ 3º - Infrações gravíssimas:
1) venda, utilização ou remoção de
agrotóxico ou afim interditado, 73.470 UFIR;
2) produzir, manipular,
comercializar, armazenar e utilizar agrotóxico ou afim sem registro, 29.388
UFIR;
3) aplicação de agrotóxico ou afim
não recomendado para a cultura, 24.491 UFIR;
4) criação de entrave à fiscalização
de agrotóxico ou afim, 29.388 UFIR;
5) falta de atendimento de intimação
da fiscalização de agrotóxico e afim, 24.491 UFIR;
6) comercialização de produto
agrícola proveniente de área interditada em razão do uso inadequado de
agrotóxico ou afim, 34.286 UFIR;
7) fracionamento, fraude,
falsificação ou adulteração de agrotóxico ou afim, 29.388 UFIR;
8) receita de agrotóxico ou afim que
acarrete dano à saúde e ao meio ambiente, 24.491 UFIR.
§ 4º - A multa será aplicada em
dobro no caso de reincidência.
Art. 35 - A pena de condenação do
produto, seguida de interdição ou de apreensão, será aplicada quando ele não
atender às condições e especificações do seu registro. [37]
Parágrafo único - O produto
interditado ficará sob a guarda do proprietário ou responsável, que será
nomeado seu fiel depositário, e, o apreendido, será recolhido pela entidade
fiscalizadora.
Art. 36 - A pena de inutilização do
produto será aplicada no caso de falta de registro ou quando ficar constatada a
impossibilidade de lhe ser dada outra destinação ou reaproveitamento.
Art. 37 - A pena de interdição da
comercialização de agrotóxico ou afim será aplicada no caso em que seja
constatada irregularidade reparável ou ocorrência danosa, pendente de
comprovação da responsabilidade do fabricante.
[38]
Art. 38 - A pena de cancelamento do
cadastro na entidade estadual será aplicada no caso em que não comporte a
suspensão de que trata o artigo anterior ou quando constatada fraude de
responsabilidade do fabricante. [39]
Art. 39 - A pena de suspensão da
autorização de funcionamento do estabelecimento será aplicada no caso da
ocorrência de irregularidade ou prática da infração por três vezes
consecutivas, passível, entretanto, de ser sanada.[40]
Art. 40 - A pena de cancelamento de
registro de estabelecimento será aplicada na impossibilidade de ser sanada a
irregularidade ou quando constatada má-fé.
Art. 41 - A pena de interdição
temporária ou definitiva do estabelecimento ocorrerá sempre que constatada
irregularidade ou prática de infração por três vezes consecutivas ou quando se
verificar, mediante inspeção técnica, a inexistência de condição sanitária ou
ambiental para o funcionamento do estabelecimento.
Art. 42 - A pena de destruição de
vegetal, parte de vegetal ou alimento será determinada pela autoridade competente,
de acordo com as disposições deste Regulamento.
Capítulo XV
Do Processo Administrativo
Art. 43 - A infração da legislação
sobre agrotóxico e afim será apurada em procedimento administrativo próprio,
iniciado com a lavratura do auto de infração, observados o rito e os prazos
estabelecidos neste Regulamento e em outras normas legais e regulamentares
aplicáveis à espécie.
Capítulo XVI
Da Defesa e do Recurso
Art. 44 - O infrator pode apresentar
defesa ao órgão estadual local, no prazo de trinta (30) dias, contados da data
da citação. [41]
Art. 45 - Recebida a defesa ou
decorrido o prazo para sua apresentação, a autoridade competente proferirá o
julgamento, no prazo de trinta (30) dias, e, se procedente o auto de infração,
a autoridade julgadora expedirá, de ofício, notificação ao autuado. [42]
Art. 46 - Das decisões condenatórias
poderá o infrator, dentro de igual prazo fixado para a defesa, recorrer em
única instância ao órgão central da Administração Estadual de Agricultura,
Saúde ou Meio Ambiente, desde que comprove ter feito o depósito correspondente
ao valor da multa.
Art. 47 - Da decisão final será dada
ciência ao autuado, pessoalmente, por via postal, ou por edital publicado no
Diário Oficial do Estado.
Capítulo XVII
Da Execução
Art. 48 - As decisões definitivas do
processo administrativo serão executadas:
I - por via administrativa;
II - judicialmente.
Art. 49 - Será executada por via
administrativa:
I - a pena de advertência, através
de notificação à parte infratora, fazendo-se sua inscrição no registro
cadastral;
II - a pena de multa, enquanto não
inscrita em Dívida Ativa, através de notificação para pagamento;
III - a pena de condenação de
produto, após a interdição ou a apreensão, com lavratura do termo de
condenação; [43]
IV - a pena de inutilização do
produto, com lavratura do termo de inutilização;
V - a pena de suspensão de
autorização para funcionamento, com anotação na ficha cadastral do órgão
estadual competente e expedição de notificação oficial; [44]
VI - a pena de cancelamento da
autorização de funcionamento e do registro, com anotação na ficha cadastral
pela repartição competente e expedição de notificação oficial;
VII - a pena de interdição do
estabelecimento, através de notificação, determinando a suspensão imediata da
atividade, coma lavratura de termo de interdição no local;
VIII - a pena de destruição, com a
lavratura de termo de destruição.
Parágrafo único - Não atendida a
notificação, a autoridade administrativa poderá requisitar força policial para
que a penalidade seja plenamente cumprida.
Art. 50 - Será executada por via
judicial a pena de multa, após sua inscrição em Dívida Ativa.
Capítulo XVIII
Disposições Finais
Art. 51 - A Secretaria de Estado
competente para a execução das normas legais e regulamentares sobre agrotóxico
e afim poderá delegar a competência a autarquia, fundação pública ou órgão a
ela vinculado.
Art. 52 - As receitas decorrentes
das atividades exercidas pelos órgãos ou entidades indicados no artigo anterior
serão destinadas aos executores e aplicadas exclusivamente na manutenção,
melhoria, reaparelhamento e expansão das atividades, especialmente às
relacionadas com o risco da utilização de agrotóxicos e afins.
Art. 53 - O descumprimento de prazo
previsto neste Regulamento acarretará responsabilidade administrativa para o
agente público responsável, salvo motivo justificado.
Art. 54 - As disposições deste
Regulamento se aplicam supletivamente aos saneantes domissanitários, como tais
definidos no inciso VII do artigo 3º da Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro
de 1976, sem prejuízo da legislação que lhes é própria, inclusive de natureza
repressiva.
Art. 55 - O proprietário do imóvel,
o meeiro, o arrendatário e o prestador de serviços de aplicação de agrotóxicos
e afins deverão manter sistema de prevenção de acidentes definido pelo órgão
competente.
Art. 56 - Os casos omissos neste
Regulamento serão dirimidos pelos executores das normas dele constantes.
[1] O Decreto
Estadual nº 41.203, de 08 de agosto de 2000 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 09/08/2000) revogou totalmente este
Decreto.
[2] O Decreto
Estadual nº 34.510, de 21 de janeiro de 1993 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
22/01/1993) deu nova redação ao inciso X do artigo 2º do Regulamento baixado
por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "X - Registro de
Produto - ato privativo do Estado, indispensável para produção, manipulação,
armazenamento, embalagem, comercialização e utilização de agrotóxico ou afim,
no território do Estado de Minas Gerais."
[3] O Decreto
Estadual nº 35.644, de 15 de junho de 1994 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
16/06/1994) revogou o inciso III do artigo 6º do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "III - certidão de
registro da empresa no Conselho de fiscalização profissional, bem como
apresentação do Termo de Responsabilidade Técnica específica do profissional,
acompanhado de cópia de sua Carteira de Habilitação."
[4] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 10 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "Art. 10 - É proibida a
utilização de embalagem de agrotóxico ou afim, devendo ela ser inutilizada ou
destruída pelo usuário após a aplicação do produto, de acordo com orientação
técnica."
[5] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 13 e seu parágrafo único do Regulamento
baixado por este Decreto, que tinham as seguintes redações originais:
"Art. 13 - Os agrotóxicos e afins, apreendidos pela ação fiscalizadora,
terão seu destino estabelecido após conclusão do processo administrativo, a
critério da autoridade competente. Parágrafo único - Os agrotóxicos e afins
apreendidos pela ação fiscalizadora, quando formulados com especificação
diferente da constante do registro, terão seu destino determinado pela
autoridade competente, sob inteira responsabilidade da empresa produtora."
[6] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 14 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "Art. 14 - Os agrotóxicos
e afins serão, obrigatoriamente, recolhidos pela empresa produtora quando
ocorrer o vencimento de seu prazo de validade ou o cancelamento do cadastro no
órgão estadual."
[7] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso II do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "II - produzir, manipular, comercializar e armazenar agrotóxico, seus componentes e afins, em estabelecimento que não seja registrado;"
[8] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso IV do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "IV - comercializar agrotóxico ou afim no Estado sem a identificação do número do cadastro acompanhado da sigla MG nas respectivas embalagens;"
[9] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso VI do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "VI - comercializar agrotóxico ou afim sem receituário agronômico ou em desacordo com a receita;"
[10] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso XI do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "XI - deixar de recolher ou de destruir as embalagens de agrotóxico ou afim;"
[11] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso XIII do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "XIII - deixar de receber e armazenar embalagem reciclável de usuário que adquiriu agrotóxico ou afim em seu estabelecimento;"
[12] O Decreto Estadual nº 34.510, de 21 de janeiro de 1993 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 22/01/1993) deu nova redação ao inciso XVIII do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto. Posteriormente, O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) alterou a redação do inciso XIII do artigo 25 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "XVIII - comercializar produto agrotóxico ou agro-industrial com níveis de resíduos de agrotóxico e afim acima dos permitidos pela legislação pertinente"
[13] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) incluiu o inciso XX no artigo 25 do Regulamento baixado por este
Decreto.
[14] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) incluiu o inciso XXI no artigo 25 do Regulamento baixado por este
Decreto.
[15] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao inciso III do artigo 26 do Regulamento baixado
por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "III - aquele que
deixar de recolher agrotóxico ou afim vencido, as embalagens recicláveis, ou
que tiver o seu cadastro cancelado;"
[16] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso V do artigo 26 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "V - o comerciante que efetuar a venda de agrotóxico ou afim sem receituário agronômico ou em desacordo com ele e deixar de receber dos usuários embalagem reciclável;"
[17] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso VII do artigo 26 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "VII - o usuário ou o prestador de serviços que utilizar agrotóxico ou afim em desacordo com o receituário agronômico e que deixar de destruir ou devolver ao comerciante embalagem reciclável;"
[18] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso IX do artigo 26 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "IX - o proprietário da terra, pessoalmente, se agricultor, e solidariamente com o meeiro ou arrendatário, em razão do uso de área interditada para exploração agrícola ou manutenção de estoque de agrotóxico ou afim sem observar os cuidados recomendados pelo fabricante através de rótulo, bula, folheto complementar, ou constantes da embalagem;"
[19] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 31 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "Art. 31 - Sem prejuízo da
responsabilidade civil e penal cabível, a infração de disposição legal
acarretará, isolada ou cumulativamente, nos termos deste Regulamento,
independentemente de medida cautelar de embargo do estabelecimento e apreensão
do produto ou alimento contaminado, a aplicação das seguintes penalidades, a
critério do órgão fiscalizador:"
[20] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "d" do § 1º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "d) comercialização de agrotóxico ou afim com validade vencida"
[21] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "e" do § 1º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "e) não recebimento pelo comerciante de embalagem reciclável de agrotóxico ou afim;"
[22] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "f" do § 1º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "f) acondicionamento inadequado, pelo comerciante, da embalagem reciclável de agrotóxico ou afim;"
[23] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "g" do § 1º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "g) não recolhimento, pelo fabricante, da embalagem reciclável de agrotóxico ou afim;"
[24] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "h" do § 1º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "h) não recolhimento, pelo fabricante, de agrotóxico ou afim com validade vencida ou cadastro cancelado."
[25] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "a" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "a) falta de registro do estabelecimento comercial de agrotóxico ou afim;"
[26] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "b" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "b) falta de responsável técnico;"
[27] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "c" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "c) descarte de embalagem e resíduo de agrotóxico ou afim em desacordo com a orientação técnica;"
[28] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "d" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "d) venda ou aplicação de agrotóxico ou afim sem receita ou em desacordo com ela;"
[29] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "i" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "i) comercialização de agrotóxico ou afim fora de especificação;"
[30] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "l" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "l) não-fornecimento pelo empregador de equipamento de proteção ao aplicador de agrotóxico ou afim;"
[31] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação à alínea "m" do § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "m) utilização de equipamento de proteção e de aplicação de agrotóxico ou afim sem manutenção;"
[32] O Decreto Estadual nº 34.510, de 21 de janeiro de 1993 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 22/01/1993) incluiu a alínea "o" ao § 2º do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto. Posteriormente o Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) alterou a alínea "o" do artigo 32 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "o) receita de agrotóxico ou afim em desacordo com a especificação do produto."
[33] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação à alínea "a" do § 3º do artigo 32 do
Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original:
"a) venda de agrotóxico ou afim interditados;"
[34] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação à alínea "b" do § 3º do artigo 32 do
Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original:
"b) agrotóxico ou afim sem registro no órgão federal;"
[35] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação à alínea "h" do § 3º do artigo 32 do
Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original:
"h) receita de agrotóxico ou afim que acarrete dano de qualquer espécie a
ser vivo."
[36] O Decreto Estadual nº 37.904, de 8 de maio de 1996 (Publicação - Diário do Executivo -
"Minas Gerais" - 09/05/1996) deu nova redação ao artigo 34 do Regulamento baixado por este Decreto. Posteriormente o Decreto Estadual nº 39.220, de 10 de novembro de
1997 (Publicação
- Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 11/11/1997)
alterou artigo 34 do Regulamento baixado por este Decreto, que
tinha a seguinte redação original: "Art. 34 - A multa será aplicada nos
casos não compreendidos no artigo anterior, obedecendo à seguinte gradação: I -
de 1 (uma) a 500 (quinhentas) UPFMG, na infração leve. II - de 501 (quinhentas
e uma) a 1.000 (mil) UPFMG, na infração grave. III - de 1.001 (mil e uma) a
1.500 (mil e quinhentas) UPFMG, na infração gravíssima. Parágrafo único- A
multa será aplicada em dobro no caso de reincidência."
[37] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 35 e seu parágrafo único do Regulamento
baixado por este Decreto, que tinham as seguintes redações originais: ''Art. 35
- A pena de condenação do produto, seguida de apreensão, será aplicada quando
ele não atender às condições e especificações do seu registro. Parágrafo único-
O produto apreendido ficará sob a guarda do proprietário ou responsável, que
será nomeado seu fiel depositário."
[38] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 37 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: 'Art. 37 - A pena de suspensão
de autorização de uso do produto e de seu registro no cadastro será aplicada no
caso em que seja constatada irregularidade reparável ou ocorrência danosa,
pendente de comprovação de responsabilidade do fabricante."
[39] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 38 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "Art. 38 - A pena de
cancelamento da autorização de uso do produto e de seu registro no cadastro
será aplicada no caso em que não comporte a suspensão de que trata o artigo
anterior ou quando seja constatada fraude de responsabilidade do
fabricante."
[40] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 39 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original:" Art. 39 - A pena de
suspensão da autorização de funcionamento e de registro de estabelecimento será
aplicada no caso da ocorrência de irregularidade ou prática da infração por
três vezes consecutivas, passível, entretanto, de ser sanada."
[41] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 44 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "Art. 44 - O infrator
poderá apresentar defesa ao órgão estadual local, no prazo de quinze dias,
contados da data da citação."
[42] O Decreto
Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
07/02/1996) deu nova redação ao artigo 45 do Regulamento baixado por este
Decreto, que tinha a seguinte redação original: "'Art. 45 - Recebida a
defesa, ou decorrido o prazo para sua apresentação, a autoridade competente
proferirá o julgamento, no prazo de quinze dias, e, se procedente o auto de
infração, a autoridade julgadora expedirá, de ofício, notificação ao
autuado."
[43] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso III do artigo 49 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "III - a pena de condenação de produto, após a apreensão com lavratura do termo de condenação;"
[44] O Decreto Estadual nº 37.753, de 06 de fevereiro de 1996 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 07/02/1996) deu nova redação ao inciso V do artigo 49 do Regulamento baixado por este Decreto, que tinha a seguinte redação original: "V - a pena de suspensão de autorização de funcionamento e do registro, com anotação na ficha cadastral da repartição competente e expedição de notificação oficial;"