Lei nº 11.405, de 28 de janeiro de 1994.
Dispõe sobre a Política Estadual de Desenvolvimento Agrícola e dá outras providências.
(Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
29/01/1994)
(Retificação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 05/02/1994)
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:
Capítulo I
Dos Princípios e Objetivos
Art. 1º - Esta lei define os princípios e os objetivos, as ações e os instrumentos da política agrícola estadual, estabelece as competências institucionais e prevê os recursos para o desenvolvimento da atividade agrícola no Estado.
Parágrafo único - Para os efeitos desta lei, entende-se por atividade agrícola a produção, o processamento e a comercialização de produtos, subprodutos, derivados, insumos e serviços, bem como a utilização dos fatores de produção, nos setores agrícola, pecuário, florestal, pesqueiro e agroindustrial.
Art. 2º - A política estadual de desenvolvimento agrícola fundamenta-se, entre outros, nos seguintes princípios:
I - a atividade agrícola compreende processos físicos, químicos e biológicos em que os recursos naturais envolvidos devem ser utilizados e gerenciados com vistas ao cumprimento da função social e econômica da propriedade rural, voltada para o desenvolvimento sustentável;
II - a diversidade de características dos estabelecimentos rurais quanto à estrutura fundiária, às condições edafo- climáticas, à capacidade empresarial, ao uso de tecnologias e às condições socioeconômicas e culturais deverá ser considerada pelo poder público na definição de suas ações;
III - constituem o setor agrícola segmentos como os de produção, de insumos, de comércio, de abastecimento, de armazenamento, a agroindústria e outros, os quais respondem diferenciadamente às políticas públicas e às forças de mercado;
IV - a participação efetiva dos beneficiários da política agrícola na sua formulação e execução é condição necessária para assegurar a sua legitimidade;
V - as ações para o desenvolvimento agrícola objetivarão oferecer ao homem do campo o acesso aos serviços essenciais de saúde, educação, segurança pública, transporte, eletrificação, comunicação, habitação, saneamento, lazer e cultura, bem como a outros benefícios sociais;
VI - a política agrícola estadual deve compatibilizar- se com a política agrária e fornecer a esta as condições necessárias à sua viabilização técnica e socioeconômica;
VII - a atividade agrícola é responsável pela geração de emprego e rendas, bem como de receitas de tributos para o Estado, que as administrará com vistas a manter e elevar o potencial do setor agrícola;
VIII - o poder público criará condições para que os pequenos produtores rurais possam desenvolver a agricultura familiar, com vistas a integrarem-se gradualmente na economia de mercado;
IX - a agricultura, como atividade econômica, deve proporcionar rentabilidade compatível com a de outros setores da economia;
X - o poder público deverá promover ações, articuladas com a iniciativa privada, com vistas a dotar a produção agropecuária de condições de competitividade nos mercados interno e externo;
XI - o abastecimento adequado e a segurança alimentar são condições básicas para garantir a tranquilidade social, a ordem pública, o processo de desenvolvimento socioeconômico e os direitos da cidadania;
XII - o Estado deverá articular-se com a administração federal e com as administrações municipais, com vistas a promover, por meio de ações conjuntas, o desenvolvimento sustentável do setor agrícola;
XIII - o apoio à organização associativa de produtores e trabalhadores rurais é condição necessária para a estabilidade e o pleno desenvolvimento do setor agrícola;
XIV - o poder público deverá estimular e garantir a produção de alimentos básicos e a sua distribuição, preservados os interesses dos produtores e consumidores, mediante a adoção de uma estratégia global de intervenção.
Art. 3º - São objetivos da política estadual de desenvolvimento agrícola:
I - definir e disciplinar as ações e os instrumentos do poder público destinados a promover, regular, fiscalizar, controlar e avaliar as atividades e suprir as necessidades do setor agrícola, com vistas a assegurar o incremento da produção e da produtividade agrícola, a regularidade do abastecimento interno, especialmente o alimentar, a rentabilidade dos empreendimentos, a estabilidade dos preços e do mercado, a redução das disparidades regionais e de renda e a melhoria das condições de vida da família rural;
II - estimular e apoiar as iniciativas de organização cooperativa e associativa de produtores e trabalhadores rurais;
III - eliminar distorções que afetem o desempenho das funções socioeconômicas da agricultura;
IV - proteger o meio ambiente, garantir o uso racional dos recursos naturais e estimular a recuperação dos ecossistemas degradados;
V - promover a formação de estoques estratégicos e a elevação dos padrões competitivos, com vistas ao estabelecimento de melhores condições para a comercialização, o abastecimento e a exportação dos produtos;
VI - prestar apoio institucional ao produtor rural, sendo devido atendimento prioritário e diferenciado ao pequeno produtor e à sua família, bem como aos beneficiários dos programas de reforma agrária;
VII - promover a integração dos programas destinados ao setor agrícola com as demais ações governamentais, de modo a proporcionar à família rural a infra-estrutura e os serviços de saúde, educação, saneamento, segurança, transporte, eletrificação, telefonia, habitação, cultura e lazer;
VIII - estimular o processo de agroindustrialização, nele incluídas a fabricação de insumos e as demais fases da cadeia produtiva, considerada a preferência para:
a) as regiões produtoras, na implantação de projetos e empreendimentos;
b) a diversificação de pequenos e médios empreendimentos;
IX - promover e estimular o desenvolvimento das ciências e das tecnologias agrícolas pública e privada, em especial aquelas voltadas para a utilização dos fatores internos de produção;
X - garantir a regularidade do abastecimento alimentar, mediante oferta crescente e sustentada dos produtos básicos para a alimentação da população, que será devidamente orientada.
Capítulo II
Do Produtor Rural, da Propriedade Rural e da sua Função Social
Art. 4º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-ão o produtor rural, a propriedade rural e a função social da propriedade rural nos termos definidos em lei federal.
Capítulo III
Da Organização Institucional
Art. 5º - A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento é o órgão central de execução das ações do Estado para o setor agrícola, cabendo-lhe orientar, supervisionar e fiscalizar as atividades permanentes, bem como executar planos, programas e projetos a cargo dos órgãos e entidades direta e indiretamente a ela vinculados.
Art. 6º - Fica instituído o Conselho Estadual de Política Agrícola - CEPA - vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com vistas a assegurar a participação dos agentes de produção e de comercialização, bem como dos consumidores, na formulação do planejamento e no acompanhamento da execução da política rural, conforme o disposto no § 1º do art. 247 da Constituição do Estado.
§ 1º - São atribuições do CEPA:[1]
I - propor medidas de desenvolvimento rural, bem como acompanhar e avaliar a sua implementação;[2]
II - deliberar sobre propostas, planos e programas destinados a estimular o desenvolvimento econômico e social do setor; [3]
III - atuar na viabilização da obtenção de recursos internos e externos destinados aos planos, programas e projetos do setor; [4]
IV - definir as prioridades a serem estabelecidas nos planos anual e plurianual de política agrícola; [5]
V - definir as políticas estaduais de pesquisa, de assistência técnica e extensão rural, de fomento à produção agropecuária e de defesa sanitária animal e vegetal; [6]
VI - supervisionar e controlar a execução da política agrícola, especialmente em relação ao cumprimento de seus objetivos e à adequada utilização dos recursos;[7]
VII - articular-se com o Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA -, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;[8]
VIII - decidir sobre propostas de ajustamento ou de alteração da política agrícola do Estado;[9]
IX - observar o cumprimento dos princípios e objetivos previstos nesta Lei;[10]
X - estimular a criação de conselhos municipais de desenvolvimento rural;[11]
XI -articular-se com os conselhos municipais de desenvolvimento rural com vistas à implementação de programas destinados a estimular o desenvolvimento do meio rural;[12]
XII - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno.[13]
§ 2º - São membros do CEPA: [14]
I - o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que será seu Presidente;[15]
II - o Secretário de Estado Extraordinário para Assuntos de Reforma Agrária;[16]
III - o Secretário de Estado Extraordinário para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas;[17]
IV - o Presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais;[18]
V - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que sera seu Secretário- Geral;[19]
VI - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão;[20]
VII - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda;[21]
VIII - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia;[22]
IX - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;[23]
X - o Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico;[24]
XI - o Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais - EMATER-MG-;[25]
XII - o Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais - EPAMIG;[26]
XIII - o Diretor-Geral do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA;[27]
XIV - o Presidente da Fundação Rural Mineira - RURALMINAS;[28]
XV - o Presidente das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. - CEASA-MG;[29]
XVI - o Presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG-;[30]
XVII - o Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais - FETAEMG-;[31]
XVIII - o Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - OCEMG-;[32]
XIX - o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG-;[33]
XX - o Presidente da Sociedade Mineira de Agricultura - SMA;[34]
XXI - o Presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos - SMEA;[35]
XXII - o Presidente da Sociedade Mineira de Médicos Veterinários - SMMV;[36]
XXIII - o Delegado Federal de Agricultura do Estado de Minas Gerais - DFA/MG;[37]
XXIV - o Presidente da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros das Ceasas do Estado de Minas Gerais - APHEMG;[38]
XXV - 1 (um) representante do Fórum dos Reitores das Universidades Federais de Minas Gerais;[39]
XXVI - o Presidente da Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal - AFRIG; [40]
XXVII - o Presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de Minas Gerais - SILEMG. [41]
§ 3º - Os membros do CEPA serão designados pelo Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.[42]
§ 4º - O CEPA se reunirá, ordinariamente, a cada 3 (três) meses e, extraordinariamente, por convocação do Presidente ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros. [43]
§ 5º - Os membros do CEPA não perceberão retribuição pecuniária pelos trabalhos desenvolvidos, sendo suas atividades consideradas de relevante interesse público.[44]
Art. 7º - A estrutura de funcionamento do CEPA compõe-se de: [45]
I - plenário;[46]
II - presidência;[47]
III - secretaria executiva;[48]
IV - as câmaras setoriais.[49]
Parágrafo único - As câmaras setoriais serão instaladas por ato do Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a critério seu, devendo o Regimento Interno do Conselho fixar o número de seus membros e as respectivas atribuições.
Art. 8º - O Regimento Interno do CEPA será elaborado pelo Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e submetido à aprovação do seu plenário, no prazo de 90 (noventa) dias contados da promulgação desta lei.
Art. 9º - Ficam extintos, a partir da data da publicação desta lei:
I - o Conselho Superior de Agricultura, de que trata o Decreto nº 7.354, de 2 de janeiro de 1964;
II - a Comissão Estadual de Movimentação de Safras, de que trata o Decreto nº 20.575, de 23 de maio de 1980.
Capítulo IV
Dos Instrumentos de Política Agrícola
Art. 10 - São ações e instrumentos de política agrícola de que trata esta lei:
I - o planejamento agropecuário participativo;
II - a informação;
III - a pesquisa agropecuária;
IV - a assistência técnica e a extensão rural;
V - a defesa sanitária animal e vegetal;
VI - o assentamento e a colonização;
VII - o associativismo e o cooperativismo;
VIII - a mecanização agrícola;
IX - a irrigação e a drenagem;
X - o armazenamento;
XI - a comercialização e o abastecimento;
XII - a agroindustrialização;
XIII - o crédito rural e o seguro rural;
XIV - o crédito fundiário;
XV - a tributação e os incentivos fiscais;
XVI - os investimentos e a manutenção de infra-estrutura;
XVII - a preservação do meio ambiente;
XVIII - o Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural;
XIX - a capacitação de recursos humanos;
XX - as promoções agropecuárias;
XXI - a padronização e a classificação agropecuárias;
XXII - a inspeção agropecuária;
XXIII - o desenvolvimento florestal.
Seção I
Do Planejamento e da Informação Agrícola
Art. 11 - O planejamento agrícola será feito de forma democrática e participativa, com vistas a atender às potencialidades, aspirações e realidades regionais, observado o disposto nos arts. 174 e 187 da Constituição Federal e nos arts. 247 e 248 da Constituição Estadual.
Art. 12 - O planejamento agrícola deverá obedecer aos princípios e objetivos previstos nos arts. 2º e 3º desta lei, que orientarão o plano plurianual de ação governamental, o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado e as propostas orçamentárias anuais.
Art. 13 - O planejamento agrícola formulará, ouvido o CEPA, as diretrizes que nortearão os programas de desenvolvimento rural relacionados com as atividades de caráter permanente, a cargo dos órgãos direta ou indiretamente vinculados à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 14 - O planejamento agrícola formulará programas de caráter estratégico ou emergencial destinados a corrigir desequilíbrios estruturais regionais e distorções conjunturais, especialmente em apoio aos pequenos produtores.
§ 1º - A coordenação executiva dos programas de que trata este artigo caberá à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ou a órgãos por ela designados.
§ 2º - O Poder Executivo incluirá na proposta anual da Lei de Diretrizes Orçamentárias a previsão de abertura da dotação orçamentária necessária à implementação dos programas de que trata este artigo, desde que aprovados pelo CEPA.
Art. 15 - O planejamento agrícola deverá prever a integração das atividades e dos programas de desenvolvimento rural, em articulação com a União, os municípios e a iniciativa privada.
Art. 16 - O planejamento agrícola deverá elaborar programa de orientação para a redução de perdas no processo produtivo e nos processos de transporte, de armazenamento e de comercialização de produtos e insumos agropecuários.
Art. 17 - O poder público estadual, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, manterá e divulgará, periodicamente, informações atualizadas, em linguagem acessível à população, sobre:
I - previsão de safras;
II - mercado de insumos e fatores de produção agrícola;
III - mercado de produtos agrícolas;
IV - custos de produção agrícola;
V - orientação ao consumidor;
VI - legislação vigente;
VII - desenvolvimento e resultado de pesquisas;
VIII - tecnologias adaptadas à pequena produção;
IX - medidas de prevenção, indicadores de intoxicação e alternativas à utilização de agrotóxicos;
X - (VETADO)
Art. 18 - O poder público, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, implantará programa destinado a tornar ágil, constante e eficaz o processo de coleta, organização e divulgação da informação agropecuária, integrando as diversas fontes públicas e privadas, bem como os agentes de planejamento, produção e comercialização.
Parágrafo único - A divulgação de que trata este artigo será feita em termos genéricos, vedado o fornecimento de informação sobre empreendimento de pessoa física ou jurídica tomado isoladamente.
Seção II
Da Pesquisa Agrícola
Art. 19 - Cabe ao poder público gerar, estimular, apoiar e difundir a tecnologia aplicada à agropecuária.
Art. 20 - O poder público, para financiar as ações de pesquisa previstas nesta lei, utilizará recursos:
I - do orçamento dos órgãos envolvidos;
II - da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG -;
III - de instituições públicas e privadas;
IV - externos;
V - das receitas próprias das entidades estaduais de pesquisa, incluídas as originadas de gestão contratada;
VI - do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural, previsto nesta lei.
Art. 21 - Fica vedada a destinação ou utilização das unidades físicas vinculadas ao patrimônio das entidades de pesquisa para finalidade que não seja a de pesquisa e experimentação agrossilvopecuária.
Art. 22 - São prioridades da pesquisa agropecuária financiada pelo poder público:
I - o melhoramento dos materiais genéticos produzidos pelo ambiente natural dos ecossistemas;
II - a geração de produtos alimentares básicos e o aperfeiçoamento de equipamentos e implementos agrícolas de baixo custo, especialmente os utilizados pelo pequeno produtor rural, por suas associações e cooperativas.
Parágrafo único - A pesquisa agropecuária será realizada com a observância das exigências de:
I - dotar a agropecuária mineira de maior produtividade e competitividade, com vistas à garantia do abastecimento adequado, à segurança alimentar e à integração da economia brasileira aos mercados internacionais;
II - atender às exigências socioeconômicas e de preservação ambiental;
III - valorizar as experiências e os conhecimentos práticos dos pequenos produtores rurais;
IV - aproveitar os insumos oriundos da propriedade, com vistas à diminuição gradativa do uso de defensivos químicos.
Art. 23 - (VETADO).
Seção III
Da Assistência Técnica e da Extensão Rural
Art. 24 - O Estado manterá serviço de assistência técnica e extensão rural e garantirá, prioritariamente, o atendimento gratuito aos pequenos produtores rurais, às suas famílias e associações, e também aos beneficiários de projetos de reforma agrária, inclusive nos campos socioeconômico e de preservação ambiental.
Art. 25 - As atividades de extensão rural objetivarão obter soluções para as necessidades do produtor rural e de sua família, especialmente as relacionadas com aspectos tecnológicos e gerenciais da produção, do armazenamento e da comercialização das safras, observado o disposto no inciso II do art. 3º desta lei.
Art. 26 - O Estado, mediante convênio, estenderá aos municípios os serviços de assistência técnica e extensão rural.
Parágrafo único - O Estado e os municípios buscarão obter recursos complementares aos da União, incluídos recursos externos, para a manutenção do serviço oficial de assistência técnica e extensão rural.
Art. 27 - A assistência técnica rural será realizada de forma integrada com a comunidade e suas lideranças, com as instituições de pesquisa e ensino, com os municípios e a União e com órgãos e instituições públicas e privadas que prestem serviços ao setor agropecuário.
Parágrafo único - A ação integrada de que trata este artigo se dará mediante a articulação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros e envolverá, na elaboração de políticas, no planejamento e na execução das atividades, os segmentos referidos no "caput".
Art. 28 - O serviço de assistência técnica e extensão rural será desenvolvido com a observância das condições físicas, econômicas e sociais da área assistida, por meio de metodologias específicas, com a participação dos produtores rurais e de suas entidades associativas no planejamento e na execução das atividades.
Seção IV
Da Defesa Sanitária Animal e Vegetal
Art. 29 - O poder público exercerá a defesa sanitária animal e vegetal em todas as fases do processo produtivo e da comercialização de produtos, subprodutos, resíduos e insumos agropecuários e agroindustriais.
Art. 30 - Para os efeitos desta lei, considera-se defesa sanitária animal e vegetal o conjunto de atividades sistematicamente desenvolvidas pelo poder público com o objetivo de preservar a sanidade dos rebanhos e a fitossanidade das lavouras, bem como zelar pelas condições higiênico-sanitárias da produção de origem animal e vegetal e pela garantia dos direitos da comunidade, por meio da expansão e do aprimoramento da inspeção e fiscalização de produtos agropecuários e agroindustriais.
Art. 31 - O poder público promoverá o controle epidemiológico de doenças bacterianas, viróticas e parasitárias em animais e plantas, bem como das toxemias causadas por estas.
Art. 32 - A defesa sanitária animal e vegetal será exercida, no âmbito do poder público estadual, pelo Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA -, nos termos da Lei nº 10.594, de 7 de janeiro de 1992, observado o que preceitua a Lei nº 10.545, de 13 de dezembro de 1991, e o Decreto nº 33.859, de 21 de agosto de 1992.
Seção V
Do Assentamento e da Colonização
Art. 33 - O poder público promoverá o assentamento e a colonização oficial, que deverão ser realizados em terras públicas e nas que forem incorporadas ao patrimônio público estadual.
Art. 34 - São objetivos dos programas de assentamento e colonização:
I - a integração e o progresso socioeconômico do produtor rural;
II - a ascensão do nível de vida do trabalhador rural;
III - a conservação dos recursos naturais e a recuperação socioeconômica de determinadas áreas;
IV - o aumento da produção e da produtividade no setor agropecuário;
V - a promoção do associativismo entre os produtores rurais;
VI - a fixação do homem no campo e a desaceleração do fluxo migratório para a cidade;
VII - o melhoramento na distribuição e no aproveitamento de terras agricultáveis.
Art. 35 - O poder público destinará recursos orçamentários, de forma complementar aos da União, para promover o assentamento de trabalhadores rurais, mediante programação anual.
Seção VI
Do Associativismo e do Cooperativismo
Art. 36 - O poder público apoiará e incentivará a criação, o funcionamento e a difusão de associações e cooperativas, de qualquer segmento, com ênfase naquelas ligadas à produção agropecuária e ao consumo alimentar, como forma de amenizar as dificuldades econômicas e sociais, principalmente das classes mais carentes, por meio da organização das comunidades rurais e urbanas.
Art. 37 - O poder público incentivará a inclusão de matéria sobre cooperativismo e associativismo, de forma supletiva, nos currículos escolares, especialmente no 1º grau, nas escolas públicas estaduais e municipais, notadamente as localizadas na zona rural, como forma de promover a conscientização dos jovens para a importância dos sistemas na busca do bem-estar da comunidade.
Art. 38 - O poder público concederá tratamento fiscal diferenciado às cooperativas e às associações de produtores, mediante:
I - (VETADO);
II - redução de alíquota, nas aquisições, pela entidade, de insumos e equipamentos a serem repassados a seus associados ou destinados à prestação de serviços a estes;
III - diferimento, nas operações de venda da produção dos associados a terceiros, quando realizadas pela entidade.
Seção VII
Da Mecanização Agrícola
Art. 39 - O poder público apoiará e incentivará o oferecimento de serviços mecanizados à agricultura, diretamente aos produtores ou por intermédio de associações e cooperativas, sendo-lhe facultado exercer supletivamente esses serviços nas regiões menos desenvolvidas.
Art. 40 - O poder público desenvolverá programas de treinamento e atualização de mão-de-obra especializada em operação e manutenção de máquinas e implementos agrícolas, preferencialmente por convênio com escolas agrícolas, com o objetivo de aumentar a produtividade agrícola e a vida útil das máquinas e equipamentos, aperfeiçoar a execução de práticas de manejo e conservação de solo, reduzir os custos e aumentar a eficiência dos instrumentos.
Art. 41 - O poder público divulgará e estimulará práticas de mecanização que promovam a conservação do solo, a recuperação de áreas degradadas e a preservação do ambiente.
Art. 42 - O poder público promoverá o aproveitamento racional de máquinas e equipamentos empregados na abertura e conservação de estradas e barragens e permitirá o seu uso em pequenas obras de sistematização de várzeas, na construção de açudes e em outros trabalhos de melhoria rural nas proximidades da obra.
Seção VIII
Da Irrigação e da Drenagem
Art. 43 - O Estado desenvolverá política de irrigação e drenagem para todo o seu território, com prioridade para as áreas de comprovada aptidão para a irrigação, áreas de reforma agrária ou de colonização e para projetos públicos.
Art. 44 - Compete ao poder público:
I - estabelecer diretrizes para a política de que trata o artigo anterior, bem como sistematizar e compatibilizar as ações de irrigação, drenagem e saneamento rural no Estado;
II - estabelecer normas que objetivem o aproveitamento dos recursos hídricos destinados à irrigação, promovam a integração dos órgãos estaduais com os municipais, com as entidades públicas e privadas e com os órgãos federais;
III - implementar estudos para execução de obras de infra- estrutura, saneamento e outras, referentes ao aproveitamento das bacias hidrográficas, áreas de rios perenizados ou vales irrigáveis, armazenamento e conservação de água, controle e proteção contra enchentes, com vistas à melhor e mais racional utilização das águas para a irrigação.
Seção IX
Da Eletrificação Rural
Art. 45 - O poder público implantará programas de energização e eletrificação rural com a participação de produtores rurais, cooperativas, associações e administrações municipais, observadas as prioridades definidas pelo CEPA.
§ 1º - Os programas a que se refere este artigo poderão adotar, como fonte energética, qualquer das formas resultantes do aproveitamento de recursos hídricos e do reflorestamento energético, bem como os combustíveis produzidos a partir de culturas de biomassa e de resíduos agrícolas e agroindustriais.
§ 2º - Na definição das prioridades a que se refere o artigo, deverão ser observados os preceitos constitucionais de preferência para as associações de pequenos produtores, de construção de pequenas hidrelétricas e de preservação do meio ambiente.
Art. 46 - As empresas concessionárias de energia elétrica controladas pelo Estado deverão oferecer cooperação na implantação dos programas de energização e de eletrificação rural, inclusive na capacitação da mão-de-obra.
Seção X
Do Armazenamento
Art. 47 - O Estado manterá, supletivamente à iniciativa privada, a oferta de armazenagem a fim de assegurar condições de guarda e conservação da produção agrícola e pecuária nas diferentes áreas de produção e consumo, devendo ser atendidos prioritariamente os pequenos e médios produtores.
§ 1º - A infra-estrutura de armazéns e silos será constituída de equipamentos de armazenagem a meio ambiente, armazenagem a ambiente controlado e de frigorificação.
§ 2º - A infra-estrutura de armazenagem compreenderá armazéns coletores primários, armazéns intermediários, terminais de distribuição, embarcadouros e armazéns alfandegários, além das unidades frigoríficas e câmaras especiais de estocagem.
Art. 48 - (VETADO).
Art. 49 - As empresas de armazéns gerais, públicas, de economia mista ou privadas, poderão credenciar-se junto ao órgão estadual competente com vistas a exercerem a classificação dos produtos que recebem em depósito, cumpridas as formalidades legais e as recomendações do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA.
Art. 50 - O poder público, para atender ao disposto no inciso IV do art. 248 da Constituição do Estado e para assegurar o amplo atendimento ao produtor rural, poderá contratar, junto a empresas públicas, de economia mista ou privadas, o serviço de unidades armazenadoras que:
I - situem-se em áreas pioneiras;
II - tenham sua presença caracterizada como de fomento à produção ou necessária ao atendimento estratégico ou social.
Seção XI
Da Comercialização e do Abastecimento
Art. 51 - O poder público promoverá o abastecimento interno de produtos agropecuários, assegurada a sua qualidade e regularidade, especialmente quanto aos hortigranjeiros.
Art. 52 - O Estado estimulará e apoiará tecnicamente os municípios e suas associações, as cooperativas e as associações de produtores, na implantação e no melhoramento de mercado, por meio de feiras livres, feiras cobertas, leilões, mercados expedidores, mercados municipais e distritais, mercados de produtores, entrepostos, comboios e mercados varejistas, com o objetivo de favorecer a comercialização direta entre produtores e consumidores.
Art. 53 - O poder público implantará programa permanente de orientação ao consumidor e aos agentes de comercialização quanto aos preços e aos padrões nutricionais e de consumo de produtos agropecuários, observada a sazonalidade da produção.
Art. 54 - O poder público incentivará e apoiará tecnicamente os processos associativos de compra e venda em comum de produtos e insumos agropecuários.
Art. 55 - O poder público promoverá estudos e implantará programas destinados à adequação e à capacitação da agropecuária mineira e de seus mecanismos de comercialização, com o objetivo de integrá-la aos mercados nacional e internacional.
Art. 56 - Excepcionalmente, no caso de flagrante estrangulamento no abastecimento, este será realizado pelo Estado em favor da população necessitada.
Art. 57 - O Estado implantará, com recursos próprios ou associados aos da iniciativa privada, programa de criação e ampliação de mercados livres de produtores junto às centrais de abastecimento, com vistas a garantir-lhes o acesso a esse mercado.
Art. 58 - O poder público implantará programas destinados a reduzir as perdas de produtos agropecuários no seu transporte, guarda e comercialização, bem como a aproveitar, por meio do reprocessamento industrial, produtos fora dos padrões comerciais.
Art. 59 - (VETADO).
Art. 60 - (VETADO).
Seção XII
Da Agroindustrialização
Art. 61 - O poder público promoverá o desenvolvimento do processo de agroindustrialização, com o objetivo de ampliar a produção de insumos e de favorecer a absorção de parte expressiva da produção agropecuária, agregar valor a essa produção e ampliar a oferta de empregos.
Art. 62 - Os planos e programas destinados a promover a agroindustrialização deverão observar o seguinte:
I - preferência para as regiões produtoras, quando da definição do local de implantação de unidades de desenvolvimento;
II - tratamento preferencial para projetos de instalação de pequenas unidades de beneficiamento ou transformação, a serem implantadas por associações ou cooperativas de produtores rurais;
III - adoção preferencial de projetos que contemplem as diversas etapas do processo agroindustrial, incluída a de produção de insumos e matérias-primas;
IV - necessidade de melhoramento da qualidade gerencial e de produção, com vistas a possibilitar competitividade nos mercados interno e externo.
Art. 63 - Nos programas estaduais que contemplem com incentivos fiscais o processo de industrialização, os projetos agroindustriais terão tratamento preferencial, observado o que dispõe o art. 67 desta lei.
Seção XIII
Da Tributação e dos Incentivos Fiscais
Art. 64 - O Estado, no âmbito de sua política tributária, concederá tratamento especial aos atos cooperativos relativos a produtos alimentares, nos termos definidos pelo CEPA, por meio de isenções, redução de alíquotas, diferimentos e fixação de prazos excepcionais de recolhimento de tributos.
Parágrafo único - A Fazenda Pública publicará, no mês de agosto de cada ano, a lista dos produtos alcançados pelos benefícios de que trata este artigo.
Art. 65 - A Fazenda Pública adotará política de redução de alíquotas e de outros benefícios fiscais destinados a diminuir o custo do transporte de produtos e insumos agrícolas.
Art. 66 - O poder público desenvolverá estudos e promoverá alterações em sua política tributária para o setor agropecuário, com o objetivo de adequá-la ao processo de integração da economia brasileira aos mercados internacionais.
Art. 67 - O poder público concederá prioridade, em seus programas de incentivo fiscal destinados a estimular a industrialização, aos projetos agroindustriais que absorvam a produção agropecuária gerada no Estado.
Seção XIV
Da Infra-Estrutura Física e Social
Art. 68 - O Estado assistirá as comunidades rurais nos seus programas voltados para as áreas de infra-estrutura física e social, conforme prescrevem o art. 2º, VI, da Constituição Estadual, e o art. 2º, V, desta lei, especialmente no que se refere a:
I - transporte;
II - educação;
III - saúde;
IV - habitação;
V - energia;
VI - comunicações;
VII - saneamento básico;
VIII - cultura;
IX - lazer;
X - segurança pública.
Art. 69 - O poder público orientará o planejamento do sistema viário e dará prioridade à eliminação dos estrangulamentos e à expansão e melhoria das vias de escoamento da produção agropecuária, levando-se em conta o aproveitamento das potencialidades da navegação fluvial, com vistas a articulá- la com os complexos rodoferroviários.
Art. 70 - O poder público, na realização de programa voltado para as áreas de infra-estrutura física e social, deverá estimular e apoiar as iniciativas comunitárias, de modo a conjugar os esforços e recursos públicos com os das comunidades, notadamente nas ações em forma de mutirão.
Art. 71 - O Estado, no âmbito de seus programas de investimento em obras de infra-estrutura física e social, observado o inciso VIII do art. 2º da Constituição Estadual, dará prioridade e tratamento diferenciado aos municípios de escassas condições de propulsão socioeconômica.
Seção XV
Do Meio Ambiente
Art. 72 - O poder público deverá:
I - disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora, de modo a impedir os processos de erosão e desertificação e outras formas de degradação do meio ambiente;
II - incentivar o uso tecnificado das propriedades rurais, com vistas ao desenvolvimento sustentado de seus recursos naturais;
III - instituir programas permanentes de:
a) recuperação e conservação de solos;
b) manejo de microbacias hidrográficas.
Parágrafo único - A fiscalização e o uso racional dos recursos naturais do meio ambiente são também de responsabilidade dos proprietários de direito, dos beneficiários da reforma agrária e dos ocupantes temporários dos imóveis rurais.
Art. 73 - Todo o processo de produção, beneficiamento, transformação, armazenamento e comercialização de produtos agropecuários, bem como o uso de insumos, implementos e máquinas, sujeitam-se ao disposto no artigo anterior, observado o que determinam as Leis nºs 10.545, de 13 de dezembro de 1991; 10.561, de 27 de dezembro de 1991; e 10.594, de 7 de janeiro de 1992, e seus respectivos regulamentos.
Art. 74 - O planejamento e a execução de obras viárias deverão incluir providências destinadas a evitar e controlar processos de erosão do solo.
Parágrafo único - O Estado executará programa destinado a controlar os processos de erosão do solo causados pelas rodovias já existentes.
Seção XVI
Do Crédito e do Seguro Rural
Art. 75 - O poder público desenvolverá programas de financiamento das atividades rurais, cujas prioridades serão definidas pelo CEPA.
Art. 76 - O poder público financiará os programas de crédito rural com recursos:
I - orçamentários;
II - das instituições financeiras oficiais;
III - externos;
IV - de instituições federais;
V - do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural.
Art. 77 - Os programas de crédito rural atenderão prioritariamente aos pequenos produtores reunidos em associações ou cooperativas, por meio da promoção da organização dos processos de produção e comercialização, de forma a possibilitar-lhes a obtenção de renda e a competitividade no mercado.
Parágrafo único - Os programas de que trata este artigo condicionarão a liberação do crédito à orientação técnica de empresa de assistência técnica ou de profissional legalmente habilitado.
Art. 78 - Os programas de crédito rural, observado o artigo anterior, beneficiarão preferencialmente as regiões menos desenvolvidas, especialmente as não atendidas por programas de incentivos.
Art. 79 - Os programas de crédito rural abrangerão o fomento à produção agropecuária e a implantação de pequenas plantas agroindustriais destinadas ao seu beneficiamento ou transformação por associações e cooperativas.
Art. 80 - (VETADO).
Art. 81 - (VETADO).
Art. 82 - O Estado implementará política de crédito fundiário, com vistas à aquisição de terras para formação ou ampliação de propriedade rural, bem como à implementação da infra-estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades agropecuárias.
Parágrafo único - Terão acesso ao crédito fundiário os minifundiários, os trabalhadores rurais sem terra e suas associações e cooperativas.
Art. 83 - O poder público promoverá, apoiará e estimulará a disseminação do seguro rural, buscará o seu aperfeiçoamento e instituirá programas que atendam às necessidades do pequeno produtor, quanto a:
I - garantias;
II - redução dos valores dos prêmios.
Parágrafo único - Os programas oficiais de que trata este artigo condicionam-se à orientação de empresa de assistência técnica ou de profissional legalmente habilitado.
Art. 84 - Os recursos previstos no art. 87, § 1º, XI, desta lei, serão destinados a operações de seguro rural.
Art. 85 - As instituições financeiras oficiais do Estado deverão considerar como preferencial ou privilegiado, no âmbito do sistema de crédito agrícola, o atendimento a solicitação de empréstimo para melhoria ou ampliação da infra-estrutura de armazenamento na unidade produtiva, observadas as disposições da legislação sobre a matéria.
Art. 86 - As instituições financeiras oficiais do Estado, respeitadas as suas disponibilidades de recursos, deverão promover o crédito à comercialização de produtos agrícolas produzidos dentro do Estado, sob garantia pignoratícia, por meio de "warrants" ou outro documento hábil a comprovar a guarda da mercadoria na rede armazenadora estadual.
Art. 87 - Será criado, nos termos da Lei Complementar nº 27, de 18 de janeiro de 1993, o Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural, como instrumento de política estadual, destinado a:
I - financiar, isolada ou complementarmente, os instrumentos de política agrícola previstos nesta lei, cujos programas tenham sido aprovados pelo CEPA;
II - financiar, isolada ou complementarmente, a participação do Estado em programas de reforma agrária, assentamento e colonização;
III - financiar, isolada ou complementarmente, programas destinados a promover a melhoria das condições de vida das comunidades rurais, inclusive os de caráter emergencial.
§ 1º - O fundo de que trata este artigo contará com os seguintes recursos:
I - os orçamentários a ele destinados;
II - os de fundos federais, inclusive os orçamentários da União;
III - (REVOGADO) [50]
IV - os resultantes de suas aplicações financeiras;
V - (VETADO);
VI - os provenientes de doações, contribuições ou legados de pessoas físicas ou jurídicas, inclusive residentes ou com sede no exterior;
VII - os financiamentos bancários;
VIII - (VETADO);
IX - (REVOGADO) [51]
X - (REVOGADO) [52]
XI - os de que trata o art. 6º do Decreto nº 13.860, de 31 de agosto de 1971.
§ 2º - (VETADO).
§ 3º - Observadas as normas de regulamentação a que se refere este artigo, o Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural terá seus programas de aplicação elaborados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que os submeterá ao CEPA, ao qual caberá também a aprovação de relatórios semestrais de aplicações dos recursos.
Capítulo V
Das Disposições Gerais
Art. 88 - O poder público providenciará as adaptações de suas políticas para o setor agropecuário, bem como o planejamento, as ações e os instrumentos definidos nesta lei, à regionalização administrativa prevista na Constituição do Estado.
Art. 89 - Sem prejuízo da regionalização administrativa prevista na Constituição do Estado, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento elaborará e submeterá ao CEPA projeto de regionalização para fins de planejamento das ações agropecuárias.
Art. 90 - O Poder Executivo, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da promulgação desta lei, encaminhará à Assembléia Legislativa projetos de lei com o objetivo de adequar às disposições desta lei a legislação de política agrícola estadual referente a:
I - pesquisa agrícola;
II - assistência técnica e extensão rural;
III - armazenamento;
IV - comercialização e abastecimento.
Art. 91 - O Poder Executivo, com vistas ao atendimento das exigências estabelecidas para o poder público por esta lei, implantará programa de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos em todos os órgãos relacionados com a política agrícola.
Art. 92 - Esta lei será regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de sua publicação.
Art. 93 - (VETADO).
Art. 94 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 95 - Revogam-se as disposições em contrário.
Dada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 28 de janeiro de 1994.
Hélio Garcia - Governador do Estado
[1]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao §1º
deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “§ 1º - São atribuições do
CEPA:”
[2]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso I
do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “I - propor medidas
de desenvolvimento rural, bem como acompanhar e avaliar a sua implementação;”
[3]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
II do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “II - deliberar
sobre propostas, planos e programas destinados a estimular o desenvolvimento
econômico e social do setor;”
[4]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
III do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “III - atuar na
viabilização da obtenção de recursos internos e externos destinados aos planos,
programas e projetos do setor;”
[5]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
IV do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “IV - definir as
prioridades a serem estabelecidas nos planos anual e plurianual de política
agrícola;”
[6]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso V
do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “V - definir as
políticas estaduais de pesquisa, de assistência técnica e extensão rural, de
fomento à produção agropecuária e de defesa sanitária animal e vegetal;”
[7]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VI do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VI - manter
sistema de análise e informação sobre a conjuntura econômica e social da
atividade agrícola;”
[8]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VII do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VII - supervisionar
e controlar a execução da política agrícola, especialmente em relação ao
cumprimento de seus objetivos e à adequada utilização dos recursos;”
[9]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VIII do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VIII -
articular-se com o Conselho Nacional de Política Agrícola - CNPA -, vinculado
ao Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária;”
[10]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
IX do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “IX - decidir
sobre propostas de ajustamento ou de alteração da política agrícola do Estado;”
[11]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso X
do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “X - observar o
cumprimento dos princípios e objetivos previstos nesta lei;”
[12]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XI do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XI - elaborar e
aprovar o seu Regimento Interno;”
[13]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XII do §1º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XII -
estimular a criação de conselhos municipais de agricultura;”
[14]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao §2º
deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “§ 2º - São membros do CEPA:”
[15]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso I
do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “I - o Secretário
de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que será seu Presidente;”
[16]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
II do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “II - o
Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, que será seu Secretário- Geral;”
[17]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
III do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “III - o
Secretário Adjunto da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral;”
[18]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
IV do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “IV - o
Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Fazenda;”
[19]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso V
do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “V - o Secretário
Adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente;”
[20]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VI do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VI - o
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de
Minas Gerais - EMATER-MG-;”
[21]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VII - o
Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais -
EPAMIG -;”
[22]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
VIII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “VIII - o
Diretor-Geral do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA -;”
[23]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso IX
do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “IX - o
Diretor-Geral do Instituto Estadual de Florestas - IEF -;”
[24]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso X
do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “X - o Presidente
da Fundação Rural Mineira, Colonização e Desenvolvimento Agrário - RURALMINAS
-;”
[25]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003)(Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XI do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XI - o
Presidente das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. - CEASA-MG -;”
[26]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XII - o
Presidente da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais - CASEMG
-;”
[27]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003)(Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XIII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XIII - o Presidente
da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG -;”
[28]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XIV do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XIV - o Presidente
da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais -
FETAEMG -;”
[29]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XV do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XV - o Presidente
da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - OCEMG -;”
[30]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XVI do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XVI - 1 (um)
representante da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG -;”
[31]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XVII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XVII - 1 (um)
representante da Associação Comercial de Minas - ACM -;”
[32]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XVIII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XVIII - 1
(um) representante do setor de armazenamento;”
[33]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XIX do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XIX - o
Presidente da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Estado de
Minas Gerais - APHEMG -;”
[34]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XX do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XX - 1 (um)
representante do setor de transportes;”
[35]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XXI do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XXI - 1 (um)
representante de entidade de defesa do consumidor;”
[36]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XXII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XXII - o
Presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos - SMEA -;”
[37]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XXIII do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XXIII - o
Presidente da Sociedade Mineira de Médicos Veterinários - SMMV -;”
[38]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
XXIV do §2º deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “XXIV - o
Presidente da Comissão de Agropecuária e Política Rural da Assembléia
Legislativa do Estado de Minas Gerais.”
[39]A Lei Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) incluiu o inciso XXV ao §2º deste artigo.
[40]A Lei Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) incluiu o inciso XXVI ao §2º deste artigo.
[41]A Lei Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) incluiu o inciso XXVII ao §2º deste artigo.
[42]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao §3º
deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “§ 3º - Os Presidentes das
entidades privadas poderão ser representados junto ao CEPA, mediante
comunicação prévia à sua Secretaria Executiva.”
[43]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao §4º
deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “§ 4º - O CEPA se reunirá,
ordinariamente, a cada 3 (três) meses e, extraordinariamente, por convocação do
Presidente ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros.”
[44]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao §5º
deste artigo, que tinha a seguinte redação original: “§ 5º - Os membros do CEPA
não perceberão nenhuma remuneração.”
[45]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao “caput”
do artigo 7º, que tinha a seguinte redação original: “Art. 7º - Compõem a
estrutura do CEPA:”
[46]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso I
do artigo 7º, que tinha a seguinte redação original: “I - o plenário;”
[47]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
II do artigo 7º, que tinha a seguinte redação original: “II - a presidência;”
[48]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
III do artigo 7º, que tinha a seguinte redação original: “III - a secretaria
executiva;”
[49]A
Lei
Delegada Estadual nº 105, de 29 de janeiro de 2003 (Publicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/2003) (Republicação - Diário do
Executivo - "Minas Gerais" - 31/01/2003) deu nova redação ao inciso
IV do artigo 7º, que tinha a seguinte redação original: “IV - as câmaras
setoriais.”
[50] A Lei nº 11.744, de 16 de janeiro de 1995 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 17/01/1995) revogou o inciso III do artigo 87 desta Lei, que tinha a seguinte redação original: "III - os oriundos das cadernetas de poupança rural, administradas pelos Bancos controlados pelo Estado;"
[51] A Lei nº 11.744, de 16 de janeiro de 1995 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 17/01/1995) revogou o inciso IX do artigo 87 desta Lei, que tinha a seguinte redação original: "IX - os resultantes da alienação de máquinas, equipamentos ou bens imóveis no âmbito da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, bem como dos órgãos e entidades a ela vinculados;"
[52] A Lei nº 11.744, de 16 de janeiro de 1995 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 17/01/1995) revogou o inciso X do artigo 87 desta Lei, que tinha a seguinte redação original: "X - os de outros fundos estaduais atualmente existentes e destinados ao setor rural;"